domingo, 29 de setembro de 2013

UMA FENDA

Uma fenda 

Por uma fenda
a incansável busca.

Escorrega nas pedras
se sustenta nas pedras.

Às costas,
o silêncio das trevas.

Calada, final da madrugada
se despede
da noite que assusta.

No caminhar,
na luz, um grito.

Gaivota se transforma.

Calada, na brisa roubada
voa
na paz do  infinito




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