Máscaras
As máscaras caíram
A falsa moral no chão
Hipocrisia no ar
Exalando podridão
O bailado acabou
Bailarina no saguão
Leveza não dança mais
Ao som do doce refrão
O bonito é feio
Sagrado é profano
O cordeiro é lobo
Agora sem engano
As máscaras dormiram
Já não querem acordar
Framboesa é beijo
Cerejeira quer amar
O manacá floresceu
No frio em todo lugar
Perde beleza do dia
Quem a máscara usar