Atrás
daquela porta
há
um silêncio mortal
Um
minuto a observá-la
uma
eternidade a esperá-la
Nada
e nada
continua calada e
nada denuncia
Espero
ali parada na minha aflição
Ela joga paciência comigo
me tortura, me aperta, me amarra
Ela
guarda na sua brancuraa
minha escuridão
Lentamente
se abre ...
e se despedaça
meu
buquê de sonhos e ilusão