sábado, 6 de julho de 2013

O JOGO CALADO


Atrás daquela porta

há um silêncio mortal

Um minuto a observá-la

uma eternidade a esperá-la

Nada e nada 

continua calada e nada denuncia

Espero ali parada na minha aflição

Ela joga paciência comigo

me  tortura, me aperta, me amarra

Ela guarda na sua brancuraa minha escuridão

Lentamente se abre ...  

e  se despedaça

meu buquê de sonhos e ilusão

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